O Caso do Cão Pirata teve desdobramentos no grande expediente da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul. Na sessão ordinária desta terça-feira (06), a vereadora Andressa Mallmann (PDT) pediu a exoneração de todos os envolvidos no caso do pitbull que foi abandonado pelos tutores, sendo, posteriormente, recolhido por servidores da SEMMA, que, logo em seguida, abandonaram o animal novamente em um ponto afastado da cidade.
A vereadora pediu pela demissão e punição de todos os profissionais envolvidos com o caso. Disse que, como parlamentar, seu dever é fiscalizar atividades para que o município corra bem, e afirmou possuir dados materiais que provam o abandono realizado pela Secretaria. Contou que as provas já foram entregues ao Ministério Público e à Prefeitura, que ofereceu amparo à ONG Sem Raça Definida (ONG SRD), e também pediu por uma investigação severa e honesta, sem descaso do poder público.
Ela também citou a legislação sobre crimes ambientais e suas punições, e reforçou a necessidade de dar atenção ao caso, dada a gravidade do ocorrido.
“Os animais agora têm voz, e todos nós nessa Casa Legislativa queremos o bem para o município”, comentou.
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O cachorro foi apelidado de “Pirata” pela ONG SRD, presidida por Andressa, que o recolheu para prestar os devidos cuidados. Inclusive, a ONG protocolou uma notícia-crime no Ministério Público do Rio Grande do Sul contra a médica veterinária Ana Carolina Rossi, como apontado pela parlamentar.
À época, Ana Carolina Rossi era responsável pela Diretoria de Proteção Animal (DPA) da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMMAS) de Caxias do Sul. Segundo a denúncia, protocolado no Ministério Público (MP), Ana teria ordenado o recolhimento e posterior abandono de um cão da raça pitbull na zona rural do município.
Em apartes, os vereadores Andressa Marques (PCdoB), Daiane Mello (PL), Calebe Garbin (PP) e Juliano Valim (PSD) participaram da discussão, parabenizando Andressa.
