Brasil

Maria Eduarda Stumpf finaliza participação na Paralimpíada de Paris na repescagem

Após perder nas quartas de final, a atleta foi derrotada na repescagem, resultado fez com que a brasileira terminasse a competição em solo francês sem medalhas

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Maria Eduarda Stumpf finaliza participação na Paralimpíada de Paris na repescagem
Foto: B/ divulgação

A jovem atleta caxiense Maria Eduarda Stumpf, de 19 anos,  finalizou sua primeira e histórica participação na classe K44 (até 52 kg) dos Jogos Paralímpicos de Paris. Nesta quinta-feira (29), na repescagem do taekwondo, ela foi superada pela atleta da Turquia, Meryem Betul Cavdar, pelo placar de 8 a 6. O resultado fez com que a brasileira terminasse a competição em solo francês sem medalhas.

Nas quartas de final, Maria Eduarda perdeu para a iraniana Zahra Rahimi. Agora a atleta retorna ao Brasil para retomar as competições para o próximo ciclo paralímpico.

A atleta da Associação Caxiense de Taekwondo (ACTKD/UCS), é natural de Itaqui e realiza seus treinos na unidade da Associação, localizada na Vila Poliesportiva da Universidade de Caxias do Sul. Ela ocupa atualmente a terceira colocação do ranking mundial 

Após a eliminação, a jovem de apenas 19 anos não escondeu a insatisfação com o resultado. “A gente sempre espera o melhor, mas é como eu sempre digo: no esporte alguém tem que perder para o outro ganhar. A primeira luta, principalmente, foi decidida nos detalhes e ali acabam sendo coisas muito rápidas para assimilar. Agora já é pensar nos próximos os, ajustar esses detalhes para as próximas competições e continuar torcendo pelo taekwondo paralímpico do Brasil aqui em Paris”, destacou.

Além disso, Maria se emocionou ao falar sobre sua primeira participação em Jogos Paralímpicos e um dos propósitos que ela leva para a vida: o da inspiração.

Desde o primeiro momento em que eu saí de casa, me senti muito acolhida por todos. Então, estou feliz por estar aqui, por ter conquistado essa vaga, estar conquistando o meu espaço e deixando tudo de mim dentro de quadra. Foi uma experiência muito bacana, em um evento tão grande como esse estar junto e enfrentar atletas do mais alto nível é algo incrível. Infelizmente, a medalha não veio, inspirar outras pessoas, com ou sem deficiência, já é algo muito bom. Porque é isso que o esporte faz”, contou.

Relembre: Com dois atletas de Caxias do Sul, Paralimpíadas de Paris iniciam nesta quarta-feira (28)