Política

Na Expointer, Bolsonaro afirma que taxará fortunas para pagar Auxílio Emergencial no Brasil

Na Expointer, Bolsonaro afirma que taxará fortunas para pagar Auxílio Emergencial no Brasil Na Expointer, Bolsonaro afirma que taxará fortunas para pagar Auxílio Emergencial no Brasil Na Expointer, Bolsonaro afirma que taxará fortunas para pagar Auxílio Emergencial no Brasil Na Expointer, Bolsonaro afirma que taxará fortunas para pagar Auxílio Emergencial no Brasil
Na Expointer, Bolsonaro afirma que taxará fortunas para pagar Auxílio Emergencial no Brasil
Foto: Cristiano Lemos / Grupo RSCOM

Nesta sexta-feira (2), o atual presidente Jair Bolsonaro esteve visitando a 45ª Expointer em Esteio.  O presidente veio para participar da abertura oficial e do desfile dos grandes campeões da edição de uma das maiores feiras agropecuárias a céu aberto da América Latina.

Após fazer seu discurso no palco oficial, Bolsonaro saiu para fazer uma caminhada e visitar o evento. Em uma breve conversa com os jornalistas presentes, ele destacou que tem orgulho de ser presidente. “Tenho muito orgulho de ser presidente agradeço a Deus pela minha vida e por ter me dado a missão de governar o Brasil”. Ainda, ele foi questionado sobre a situação econômica do país.

O presidente comentou que a situação da guerra entre Ucrânia e Rússia vem prejudicando o preço dos produtos no Brasil. Ele comentou que espera o encerramento da guerra, se isso não ocorrer em breve, uma de suas propostas para continuar pagando o Auxílio Brasil será taxar pessoas que ganham acima de R$400 mil por mês.

Em 2023, o Auxílio Brasil será R$600, esse aumento de R$200 ao preço que é pago hoje virá dessa tributação em cima das fortunas.

Bolsonaro já falou dessa proposta em outros momentos

Em live transmitida pelas redes sociais nesta quinta-feira (1°/9), o presidente Jair Bolsonaro (PL) defendeu que o Auxílio Brasil será mantido em R$ 600. Para custear o valor, o chefe do Executivo sugeriu a renovação do estado de emergência em 2023, além da taxação de fortunas.

“De onde virá os R$ 200 extras para pagar os R$ 600? De dois possíveis lugares. Um: se a guerra [entre Rússia e Ucrânia] continuar lá fora, continuamos em emergência aqui. Da mesma forma como nós amos mais R$ 200 [para 2022], se vota uma PEC e o parlamento vai ser favorável”.

“A outra forma é a taxação de lucros e dividendos para quem ganha mais de R$ 400 mil por mês. O pessoal paga um imposto bem pequeno. O certo seria pagar 27% disso tudo. A proposta da equipe econômica é de 15%, e com essa taxação é possível corrigir a tabela do Imposto de Renda”, relatou.

Bolsonaro também justificou a razão de o valor de R$ 600 não estar previsto na Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2023. “Por que não podia botar na peça orçamentária? Para botar, tem que achar o espaço para isso. E no momento não tem como achar espaço, porque tem o limite [do teto de gastos], e isso dá algumas dezenas de bilhões de reais. Se a gente botasse agora, eu ficaria sem poder propor mais nada. Por exemplo, teria que tirar de lá a isenção do PIS/Cofins de gasolina, diesel e álcool, que está mantido a zero para o ano que vem”.

Ao final da live, deu sua “palavra” de que o valor atual do programa será mantido. “Aos críticos aí, ano que vem será mantido os R$ 600 do auxílio. Palavra minha e do Paulo Guedes”, concluiu. (*Fonte Correio Brasiliense)