
Com o frio intenso e temporada de chuva anunciados, a abordagem às pessoas em situação de rua retornou de maneira intensificada em Caxias do Sul. O serviço prestado por equipe vinculada ao Centro Pop Rua, realiza rondas pela cidade com o objetivo de sensibilizar essas pessoas sobre a importância do cuidado principalmente nestes dias de baixas temperaturas e de orientá-las para os serviços de acolhimento temporário disponibilizados pelo Município.
Atualmente, o município oferece 120 vagas de acolhimento nas Casas de agem São Francisco de Assis, Carlos Miguel dos Santos e no Programa de Apoio à Saída das Ruas (PAS Rua). Além disso, há a opção de pernoite na Hospedagem Casa Bom Samaritano, que dispõe de 60 vagas e oferece banho, jantar, pernoite e café da manhã.
Cristiane Oliboni, diretora de Proteção Social Especial de Média Complexidade da FAS, destaca a estrutura robusta de Caxias do Sul.
“O município dispõe de uma estrutura robusta para o acolhimento e acompanhamento da população em situação de rua, sendo referência regional nesse atendimento”, coloca.
Ela pontua, no entanto, a importância de que outros municípios também desenvolvam políticas públicas eficazes para atender a essa população em crescimento.
Na manhã desta quinta-feira (29), um homem de 58 anos, natural de Carlos Barbosa, foi encontrado morto em Bento Gonçalves. A vítima, que vivia em situação de rua, teria morrido de frio, segundo informações de moradores da região que acionaram a Guarda Civil de Bento. A matéria pode ser conferida aqui.
Em breve, Caxias contará com um novo espaço para abrigar pessoas em situação de rua. O espaço fica no prédio da antiga malharia Stumpf, na Rua Garibaldi, e é uma parceria entre a FAS, a Fundação Caxias e o Mão Amiga.
As ações ocorrem durante a noite, feriados e finais de semana, com abordagens realizadas por uma equipe de plantão. A ausência do serviço, inclusive, motivou pedidos de informações por parte de alguns vereadores em reunião pública no dia 06 de maio. Na ocasião, trabalhadores da rede e usuários dos serviços relataram que as abordagens não estavam mais ocorrendo. As equipes de força-tarefa, por sua vez, estavam “cumprindo esse papel”. No entanto, foi colocado pelos presentes que se tratam de ações distintas, o que reforça ainda mais a importância de uma abordagem que acolha e oriente, de fato, sem a intimidação gerada pela presença de agentes de segurança.
A reunião pode ser conferida na íntegra aqui.
Fonte: Assessoria de Imprensa – FAS